As publicações escrevem que os cancelamentos se estendem à empresa-mãe, a Lufthansa.
Segundo o Die Zeit, os cancelamentos atingiram voos previstos para 30 aeroportos por toda a Europa, sendo relatadas grandes filas nos balcões de atendimento. A Der Spiegel conta que houve passageiros que passaram o controlo de segurança para entrar em voos que apareciam cancelados nos painéis de informação.
O porta-voz da empresa acrescenta que a Germanwings espera que amanhã a situação esteja normalizada, apesar de “não poder” dar essa garantia.
A Spiegel avança ainda que o avião que esta terça-feira caiu nos Alpes foi ontem foi sujeito a uma reparação importante – a revista refere o termo ‘AOG’, o acrónimo para ‘airplane on ground’, o que significa que teria uma avaria significativa e que o impediria de voar. Em causa estaria um problema na porta por onde sai o trem de aterragem dianteiro.
Também a avaria foi confirmada pela Germanwings. O Zeit escreve que a “Lufthansa enfrenta rumores que sugerem que o avião sinistrado enfrentava graves problemas técnicos”, situação desmentida pelo porta-voz da companhia que afirmou ao jornal que “não estava em causa uma questão relevante no que se refere à segurança, mas sim uma questão de ruído”. E acrescentou que o “problema foi resolvido na habitual manutenção de rotina”.
A aeronave tinha 24 anos, tendo primeiro operado na Lufthansa. Uma idade que está dentro da média dos aparelhos da Germanwings: 23 anos e meio.
teresa.oliveira@sol.pt