Pouco depois acrescentava, na sua conta no Twitter: “A #Grécia é um estado soberano que tem o direito de prosseguir uma política externa com nuances, em linha com o seu papel geopolítico enquanto país da Europa Mediterrânica e dos Balcãs”. E esclarecia que o seu Governo “respeita os compromissos no âmbito das organizações a que pertence, mas procura explorar todas as oportunidades internacionais”.
Apesar das “novas bases” para o relacionamento entre gregos e russos e do bom ambiente entre os dois líderes, Tsipras não conseguiu que Putin abrisse uma excepção helénica ao boicote dos produtos agrícolas provenientes da UE. “Compreendemos que a Grécia tenha sido forçada a votar a favor das sanções” mas “não é possível abrir uma excepção para qualquer país da União Europeia”, explicou o presidente da Rússia que confirmou a notícia de que Tsipras não veio a Moscovo pedir auxílio financeiro – procurando o país como alternativa à UE e FMI.
A maior ‘oportunidade’, no caso em apreço, parece ser o aumento do investimento russo na Grécia nomeadamente em infra-estruturas ligadas ao gás natural. “Não é ajuda, mas cooperação financeira” assegurou Putin.