Carvalho da Silva, o ex-secretário-geral da CGTP, tem igualmente a máquina oleada e a postos para avançar com a sua candidatura a Belém. O ex-líder sindical admitira há cerca de um mês à Antena 1 a sua disponibilidade para entrar na corrida e agora já terá um conjunto de pessoas no terreno a preparar a candidatura.
Sampaio da Nóvoa, o antigo reitor da Universidade de Lisboa, deverá juntar-se em breve a estes nomes, uma vez que a sua candidatura à sucessão de Cavaco Silva é dada como certa e reúne o apoio de várias figuras do PS – ainda que esteja a provocar divisões entre os socialistas, nomeadamente pela sua falta de notoriedade.
E também Paulo Freitas do Amaral, que ganhou notoriedade com uma candidatura à Câmara Municipal de Oeiras nas últimas autárquicas, começou a recolher assinaturas há dois meses.
Paulo Morais é professor universitário, foi vice-presidente do social-democrata Rui Rio na autarquia do Porto entre 2002 e 2005 e pertence à Associação Transparência e Integridade. Filiado no PSD desde os 16 anos abandonou a militância em 2013.
Recentemente Paulo Morais esteve também associado à polémica do caso BES, depois de ter afirmado que “não é difícil perceber quem são os destinatários dos empréstimos concedidos pelo BES Angola”. Na sequência destas declarações do dirigente da Associação Transparência e Integridade, a comissão parlamentar de inquérito ao BES pediu-lhe, então, que fornecesse os dados que possuía.
Na resposta Morais enviou uma lista de nomes, mas baseada em artigos de um jornal angolano, o Folha 8, e nas suas próprias palavras em três programas da CMTV e num artigo de opinião que publicou no Correio da Manhã.
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