"Sem prejuízo da presunção de inocência a que Sócrates tem, é bom que os participantes da 'procissão' a Évora se preparem para terem de pôr o país e os superiores interesses portugueses à frente, bem à frente, de legítimas amizades pessoais ou de naturais cumplicidades políticas, disse o antigo ministro da Cultura dos governos liderados por António Guterres.
Carrilho, que falou no lançamento do livro "Pensar o que lá vem", passou a responsabilidade da decisão para António Costa. "A iniciativa, a meu ver, devia ser do próprio secretário-geral do PS. Todos sabemos que António Costa foi o número 2 de Sócrates, também ele – como todo os país e a imensa maioria do PS – só se pode ter sentido traído, enganado. E não tenhamos ilusões, só esse acto redimirá o PS aos olhos do país", justifica.