A entrega de propostas vinculativas terá de acontecer até 15 de Maio, para que depois o Governo possa concluir o processo até ao final do primeiro semestre deste ano. Para já, é certo que os espanhóis da Globalia, que tem a Air Europa, estão fora. "Não se pode comprar uma empresa com tanto endividamento e que não podemos ser nós a sanear e a gerir. Não podemos investir e ficar de mãos e pés atados. E ao não podermos guiar-nos por critérios privados, desistimos", já afirmou o presidente do grupo Juan José Hidalgo. Neste processo de venda da TAP, 34% do capital ficará na esfera do Estado.
Além de três entidades financeiras de private equity, há outros potenciais candidatos:
German Efromovich/Avianca
O patrão da Synergy, que em 2012 viu recusada a sua proposta para ficar com a TAP, é um dos potenciais candidatos no actual processo. Até agora, Efromovich tem-se remetido ao silêncio sobre se realmente avançará e, nesse caso, em que moldes o fará.
David Neeleman/Azul
David Neeleman, que controla a brasileira Azul, é outro investidor dado como potencial interessado. Mas também neste caso há informações contraditórias, uma vez que Antonoaldo Neves, presidente da companhia brasileira, já afirmou ser "difícil" uma fusão com a TAP. Daí ainda não ser claro que modelo escolherá caso concorra à TAP.
Paulo Kakinoff/Gol
A Gol, outra transportadora brasileira, liderada por Paulo Kakinoff, também olhou para o grupo aéreo português, mas o presidente executivo disse entretanto não estar interessado.
Pais do Amaral/Frank Lorenzo
Há ainda Miguel Pais do Amaral e o parceiro Frank Lorenzo, que também manifestaram interesse em concorrer.
ana.serafim@sol.pt