Em comunicado, a direcção do SPAC congratulou-se "pelo número crescente de pilotos que estão a aderir aos propósitos que motivam a greve decidida em assembleia", realçando que "a dimensão desta greve é um reflexo do sentimento de revolta que o Governo e a administração do grupo têm infligido aos pilotos e aos restantes trabalhadores".
Mais, o SPAC acusa a TAP e o Governo de procurarem "desesperadamente fabricar e fomentar cisões imaginárias no seio dos pilotos com o propósito de os demover da defesa dos seus legítimos interesses estratégicos".
"À semelhança do passado, estas manobras não irão ter sucesso", alerta a direcção do SPAC.
A estimativa de adesão à greve resulta "da amostra significativa dos pilotos, que é a assembleia que deliberou a greve", existindo ainda a expectativa que "a adesão vai aumentar nos próximos dias e até à realização da greve".
Ainda no comunicado, "os pilotos e o SPAC devolvem ao senhor ministro o pedido humilde para que o Governo e a TAP honrem os compromissos que assumiram".
Os pilotos da TAP marcaram uma greve, entre 01 e 10 de Maio, por considerarem que o Governo não está a cumprir o acordo assinado em Dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava direito a uma participação no capital da empresa no âmbito da privatização.
Lusa/SOL