O texto, que será debatido e votado pelos órgãos nacionais do PSD e do CDS durante a próxima semana, propõe a constituição de listas eleitorais conjuntas 'baseadas na representação que os dois partidos obtiveram nas ultimas eleições legislativas' – em que o PSD alcançou 38,6% e o CDS 11,7% – e refere que serão cumpridas as quotas e que haverá ainda espaço para que 'sectores independentes e inovadores se juntem e contribuam para um projecto vencedor'.
PSD e CDS sublinham que são 'dois partidos com identidades diferentes' mas que 'têm experiência de Governo, cultura de compromisso e capacidade de entendimento'. Uma 'mais valia' que, reforçam, 'não existe noutros sectores políticos'.
Assumindo a 'ambição de vencer' PSD e CDS comprometem-se a fazer uma campanha 'pela positiva' mas também 'sóbria nos recursos'.
Passos Coelho sublinhou, na sua declaração que seria 'uma contradição PSD e CDS não renovarem a coligação'. E no documento os dois partidos reconhecem que 'devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para vencer as próximas eleições, alargar a sua base de apoio e evitar o risco de Portugal desperdiçar o caminho feito e regressar a políticas erradas e ilusões perigosas'.