Ferro Rodrigues ainda tentou que Pedro Passos Coelho falasse sobre a polémica em torno no sms que Paulo Portas terá usado para anunciar a sua intenção de se demitir em 2013. Mas Passos não deu hipóteses: "Não estou aqui como chefe partidário", limitou-se a responder no debate quinzenal na Assembleia da República.
Ficou assim arrumado pelo primeiro-ministro, o tema que ontem fez polémica, depois de uma biografia autorizada de Passos Coelho ter desenterrado a crise do "irrevogável" de uma forma que gerou incómodo no CDS menos de duas semanas depois da renovação do acordo de coligação com o PSD.
Mas se Passos evitou o tema do sms de Portas, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, recuperou a mensagem escrita que o líder do PS enviou este fim-de-semana a um jornalista do Expresso.
Montenegro quis saber se " o Dr. António Costa tem a anuência do PS para intimidar jornalistas", sublinhando que se trata de uma questão que "interessa a todos, interessa à democracia".
A questão de Luís Montenegro, à qual Passos não deu sequência, ficou também sem resposta por parte do PS.
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