Mais mediadoras licenciadas em 2014

O crescimento do optimismo no mercado imobiliário tem levado a um aumento na actividade da mediação. A venda de imóveis está a crescer e isso provoca naturalmente uma motivação acrescida nos mediadores imobiliários.

Os números comprovam isso e o ano de 2014 traduziu-se num aumento de empresas de mediação imobiliária no panorama nacional. De facto, registaram-se em média cerca de 66 licenciamentos de mediadores, sendo que em 2013 a média de licenciamentos rondava os 39.

Ao longo do ano passado, o número de licenciamentos oscilou entre o mínimo de 46 novas empresas em Janeiro – ainda assim cima da média do ano anterior – e o máximo de 98 licenciamentos emitidos em Outubro.

Entre Janeiro e Dezembro de 2014 estima-se que tenham sido emitidas no total aproximadamente 725 novas licenças AMI. Destas, cerca de 32% estavam concentradas no distrito de Lisboa (251 novas empresas de mediação imobiliária), 15% no distrito de Faro (119 ocorrências) e 14% no distrito do Porto (108 ocorrências). Nos restantes distritos, numa análise transversal, a generalidade continua a demonstrar ter conseguido 'angariar' pelo menos uma nova empresa de mediação imobiliária.

Ainda em 2014, de acordo com os dados do InCI – Instituto da Construção e do Imobiliário, existiam cerca de 3.410 empresas em actividade, registando-se um aumento de 9,9% em relação ao ano anterior.

Fazendo uma análise de âmbito distrital a estes dados do total do país, até Dezembro de 2014 os distritos de Lisboa, Faro, Porto e Setúbal – no que diz respeito ao seu peso relativo em termos do número de empresas de mediação imobiliária em actividade -, concentravam 2.452 licenças AMI. 67% dos actores que se encontravam em funcionamento no mercado estavam assim distribuídos em apenas quatro distritos, com especial destaque para a capital e a Invicta.
Quanto ao licenciamento das empresas da área de construção, comparando também com o período homólogo de 2014, em Dezembro manteve-se a tendência de queda nos títulos de registo (-13,8%) e nos alvarás (-3,3%).

Fonte: Gabinete de Estudos da APEMIP