O esquema do arguido, de 29 anos, reformado, passava por seleccionar previamente vítimas mais vulneráveis, seguindo-se o contacto telefónico para as convencer de que tinham incorrido na prática de actos ilícitos ou no incumprimento de obrigações de diferente natureza. Alegando então dever de pagamento imediato de coimas ou multas, o detido coagia as vítimas a depositarem quantias de montante variável em contas bancárias tituladas por pessoas da sua confiança, de modo a dissimular as suas acções e retirar posteriormente os proventos resultantes das mesmas.
Os crimes de burla qualificada e de usurpação de funções consumaram-se em diferentes regiões, de Norte a sul do país.
O detido foi presente às autoridades judiciárias competentes, tendo ficado sujeito às medidas de coacção de obrigação de apresentações diárias em posto policial e proibição de se ausentar para o estrangeiro.
