O teste, que envolve o lançamento de mísseis a partir de um submarino, terá acontecido na sexta-feira, sob supervisão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, que o descreveu como "um sucesso evidente", que disponibiliza aos seus militares "uma arma estratégica de nível mundial".
A natureza exacta do teste tem ainda de ser confirmada de forma independente, com alguns especialistas a sugerirem que se tratou de um teste de ejecção e não um teste de voo completo, com o míssil a deslocar-se apenas algumas centenas de metros.
De acordo com o exército sul-coreano, o Norte continuou as operações no sábado, disparando mísseis de três navios, depois de ter ameaçado os navios do Sul, que Pyongyang acusa de violarem a sua fronteira marítima.
O ministro da Defesa, Han Min-Koo, garantiu que o exército sul-coreano não vai ficar de braços cruzados face à agressão da Coreia do Norte.
"Vamos retaliar de forma impiedosa de modo a quebrar o ciclo de provocação", afirmou Han, citado pela agência de notícias Yonhap.
"A retaliação contra provocações é uma ordem do povo", defendeu.
Pyongyang lançou três avisos na última semana, dizendo que vai disparar contra embarcações da Coreia do Sul que diz estarem a invadir regularmente as suas águas, acusação que Seul rejeita.
O desenvolvimento total de um míssil balístico lançado a partir de um submarino, por parte da Coreia do Norte, elevaria a ameaça nuclear a um novo nível, permitindo uma resposta por intervenientes fora da península coreana.
Lusa/SOL