A ideia é começar já a lançar o discurso que a coligação irá apresentar aos portugueses nas legislativas. “O grande foco será o relançamento da economia e a preocupação social, lembrando o caminho que foi feito até aqui para equilibrar as contas públicas”, avança a mesma fonte.
Certo é que as máquinas partidárias de PSD e CDS estão já a realizar encontros para definir uma campanha conjunta. “Já há contactos e estão a ser escolhidos mandatários”, conta a mesma fonte.
Por decidir está ainda o nome da coligação, que no passado já por duas vezes foi baptizada de AD (Aliança Democrática, primeiro há 36 anos, e Alternativa Democrática, durante a liderança de Marcelo Rebelo de Sousa no PSD). Os dois partidos querem ir marcando a agenda política e querem gerir o momento do anúncio do nome da coligação para ter o maior impacto. Sendo que de acordo com fontes das direcções do PSD e do CDS isso só deverá acontecer no final de Julho, mais próximo da data da formalização da coligação no Tribunal Contitucional.
No jantar que se realizará em Guimarães, só Passos Coelho e Paulo Portas deverão subir ao palco para discursar. À sua frente terão uma plateia de cerca de 1500 lugares, mais ou menos a mesma lotação que o PSD esgotou no encerramento das celebrações do seu 41.º aniversário, na Aula Magna, em Lisboa.