Por volta das 20 horas a festa terminou, com a pista quase cheia. À frente do sunset estava a minha amiga Helga Barroso que ia fazendo as honras da casa, circulando pelo espaço e providenciando que nada faltasse. Foram quatro horas bem divertidas ao som de boa música e que serviu para recarregar energias.
Mais à frente do Shogun, e já na Ilha, há três ou quatro bares na Marginal que começam bem cedo a servir copos. Uma boa parte da clientela que procura esses espaços começa a trabalhar bem cedo e não gosta de grandes noitadas, optando por beber um gin ao final da tarde. O mais concorrido é o Twenty, até porque a música é a melhor, segundo os padrões daqueles que gostam de uma house tranquila. Nos outros bares é o hip hop e as 'kinzombadas' que fazem as delícias do público que opta por ficar no passeio, em vez de entrar no bar propriamente dito. Digamos que à entrada da Ilha se está a 'fazer' um mini-Cais do Sodré em que as pessoas optam por beber na rua, existindo mesas e bancos de pé alto, em vez de se encafuarem no espaço fechado.
Crónica originalmente publicada na edição em papel do SOL de 15/05/2015