“António Costa tem provas dadas que testemunhei e merece a minha confiança no plano social e político”, afirmou Capucho. “Quero aqui deixar o meu testemunho público de apoio ao PS nas próximas eleições”, anunciou.
Entrou em “rota de colisão frontal” com Pedro Passos Coelho e este Governo e não os poupou. Criticou a “brutal carga de impostos” e a “terapêutica excessiva e apressada”. E até o timing de apresentação das linhas programáticas do PSD e CDS para as legislativas, que visava “ofuscar” o programa do PS.
Elogios, só ao PS e a António Costa. O ex-secretário-geral social-democrata no tempo de Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o “saudável e profundo debate público” do programa do PS e as propostas “globalmente positivas, credíveis e merecedoras” do seu apoio.
Capucho recordou que suspendeu a militância no PSD e que foi expulso o ano passado – depois de ter apoiado uma lista independente às eleições autárquicas . Mas a animosidade com Pedro Passos Coelho já vinha desde 2011, altura em que o líder do PSD o deixou de fora das listas de deputados.
