“Há uma escolha fundamental, que é ou nós ou eles. E neste nós ou eles há duas coisas: ou prosseguir a austeridade ou apostar no crescimento, no emprego, no combate à precariedade no crescimento com qualidade, na defesa da segurança social pública, do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da escola pública”, vincou o líder socialista, à margem da visita que hoje fez ao Festival da Sardinha de Portimão.
O candidato socialista a primeiro-ministro afirmou-se apostado na mobilização dos portugueses, com quem quer fazer "uma coligação” que dê maioria aos socialistas e que permita garantir bens essenciais para a coesão nacional e para a diminuição das desigualdades.
Para o líder socialista, a intenção de privatização de “bens essenciais” [como o Serviço Nacional de Saúde, Segurança Social e Educação] da coligação da direita “é uma enorme ameaça para todos e uma ameaça irracional do ponto de vista económico e do ponto de vista financeiro”.
Em declarações aos jornalistas na véspera da Festa do Pontal, onde este ano discursarão Pedro Passos Coelho (PSD) e Paulo Portas (CDS), António Costa disse já não ter qualquer ilusão sobre a candidatura de direita.
“Já não tenho ilusões, nem esperança”, comentou.
“Depois destes quatro anos, tudo aquilo que o primeiro-ministro e o seu acólito Paulo Portas possam dizer sobre o futuro já me convence pouco”, comentou, referindo-se ao aumento de impostos e aos cortes nas pensões.
Apontando para os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) que indicam que a economia portuguesa cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2015, face ao período homólogo, e registou um crescimento em cadeia de 0,4%, António Costa disse que os resultados até ficaram “aquém das próprias expectativas do Governo”.
Lusa / SOL