Biólogos querem o regresso do esturjão aos rios portugueses

Há uma espécie de esturjão autóctone, que desapareceu dos rios portugueses entre as décadas de 70 e que os biólogos da Caviar Portugal – que tem um projeto de produção desta iguaria em Vendas Novas, mas também alimenta o sonho de recuperar espécies as ‘nossas’ espécies -, e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, querem fazê-la regressar aos cursos…

Porém, explica o biólogo Paulo Pedro, da Caviar Portugal, para que o solho regresse “é necessário reabilitar os seus habitats naturais" (sendo uma espécie de água salgada, o esturjão desova em rios).

Esta espécie de esturjão nadou em águas nacionais sobretudo no tempo da monarquia e existem vários registos da captura do valioso peixe no rio Tejo com o selo real. Mas nos anos 70 ainda foi capturado um exemplar no Guadiana.

A bacia hidrográfica do rio Gironde em França, a bacia de Rioní (Mar Negro) e as bacias do Douro, Guadiana e Guadalquivir, em Espanha, são as áreas de distribuição do solho. Porém, no país vizinho, tem o estatuto de ‘criticamente em perigo’. 

Em Portugal, o solho continua com o estatuto de 'extinto'.

sonia.balasteiro@sol.pt