Sucintamente, duas conclusões.
Primeira. Passos Coelho esteve bem melhor, mais confiante, firme e combativo do que no frente-a-frente televisivo. Ao invés, António Costa apareceu mais confuso, atabalhoado na argumentação, inseguro nas explicações e com algum excesso de agressividade.
Segunda. Confirma-se que há muita austeridade escondida e difícil de explicar no programa do PS. Dos 1.000 milhões de euros de cortes nas prestações sociais aos 1.660 milhões retirados com o congelamento das pensões. E este é o calcanhar de Aquiles de uma política que se proclama, aparentemente, anti-austeridade. Além, claro, da recusa de Costa em sentar-se à mesa, no dia a seguir às eleições, quer ganhe quer perca, para discutir a reforma da Segurança Social.