"Nunca seremos oposição ao país", prometeu, depois de questionado pelos jornalistas numa visita ao centro histórico de Sintra, no primeiro dia oficial de campanha.
Passos Coelho recordou, aliás, a atitude que teve quando era líder da oposição com Sócrates no poder e viabilizou um aumento de impostos. "E pedi desculpa", anuiu, depois de recordado da situação por uma jornalista.
"Aprovei um aumento de impostos porque havia uma contrapartida de que o Estado ia cortar na despesa", justificou o primeiro-ministro que lembrou a medida que então negociou com Sócrates para cortar em 5% os rendimentos dos políticos.
"Apesar de o meu antecessor não concordar com essa medida, adoptou-a", sublinhou, frisando que esse corte ainda hoje está em vigor.
No arranque da campanha e para quem o acusa de não falar no futuro, deu os pontos que fazem parte do que quer para os próximos anos.
Os estímulos à economia, através da canalização dos fundos europeus para as PME, o combate às desigualdades sociais e o apoio à natalidade fazem parte do que se propõe fazer numa próxima legislatura.