“É um resultado que eu respeito”, diz aos jornalistas a meio de jantar em Torres Vedras, pouco depois de ter confidenciado que “não tinha uma expectativa particular” em relação ao resultado das eleições gregas.
Foi mais um momento para lembrar que é bom que Portugal não seja a Grécia: “Portugal tem uma estabilidade que a Grécia não teve”.
Passos Coelho quer, aliás, que assim continue a ser, lembrando a importância de “uma maioria inequívoca” que evite que os portugueses tenham de estar a escolher um novo governo daqui a um ano.
“Está nas mãos dos portugueses”, afirma.
Quanto a si apenas pode prometer continuar igual a si mesmo, quer ganhe ou perca as eleições de 4 de Outubro. “Eles [os portugueses] sabem qual é o comportamento que eu tenho quando as questões se colocam ao país”.
Foi mais um recado à anunciada indisponibilidade de António Costa para viabilizar um Orçamento da coligação, mesmo que Passos não tenha deixado, mais uma vez, preto no branco a promessa de aprovar um OE socialista.