"Esta coligação de direita dividiu permanentemente os portugueses e procurou pôr-nos a todos em confronto — os continentais contra as autonomias, os cidadãos contra os funcionários públicos, os professores, os médicos, os enfermeiros, [gerou] o conflito entre gerações, querendo alimentar esta ideia de que defender as pensões dos atuais pensionistas era sacrificar o futuro das novas gerações", disse, num comício em Ponta Delgada.
O socialista considerou que a palavra "futuro" tem estado ausente do vocabulário político, já que, acrescentou, a coligação nunca fala do futuro e mantém os olhos postos no passado e na sua política de austeridade, com cortes nas pensões, aumentos de impostos e cortes nos vencimentos públicos, numa atitude de "desprezo pelo sofrimento humano".
"O atual ciclo da coligação é um ciclo esgotado", referiu António Costa, que discursou depois do presidente do partido e cabeça de lista às legislativas de domingo, Carlos César, e do líder do PS/Açores e presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro.