Palavras que mereceram palmas do PS, BE e PCP. E que levaram os deputados do PSD e do CDS a abanar a cabeça.
"Temos o dever de exigir respeito pela soberania da Assembleia da República", reforçou ainda o novo presidente do Parlamento, deixando a nota de que esta deverá ser uma legislatura "de diálogo parlamentar".
Luís Montenegro sublinhou em seguida que foi quebrada pela primeira vez uma regra por o presidente da AR ter sido eleito "em confronto com a tradição da Assembleia que é eleger um presidente oriundo do partido mais votado".
O líder parlamentar foi mais longe e deixou críticas a Ferro considerando que "não começou bem o seu mandato", acusando-o de "falta de isenção e de imparcialidade". Uma declaração que arrancou palmas às bancadas mais à direita.
António Costa tomou em seguida a palavra para manifestar a sua confiança de que a bancada do PS se manterá unida nós próximos momentos decisivos que se viverão no Parlamento. Isto porque, como sublinhou, a eleição foi feita por voto secreto e "no voto secreto não há liberdade de voto", mas sim "consciência" de voto.
"A nossa liberdade é determinada por nós próprios" e, novo aviso ao Presidente da República, não será condicionada por "qualquer força que queira bloquear a mudança pela qual os portugueses votaram".