A realização da "sessão evocativa dos 40 anos do 25 de novembro" na sala do Senado, no parlamento, a partir das 10h00, que foi divulgada por fonte oficial do CDS, contará com intervenções do general Tomé Pinto e do historiador Rui Ramos.
PSD e CDS-PP tinham manifestado vontade de assinalar os 40 anos do 25 de novembro de 1975, que marcou o final do Processo Revolucionário em Curso (PREC), numa carta dirigida ao presidente da Assembleia da República, mas o grupo de trabalho criado pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, para decidir sobre as eventuais iniciativas que assinalariam a efeméride acabou por não reunir porque os representantes de PS, BE, PCP e PEV não compareceram.
Ainda na capital, a Câmara Municipal de Lisboa vai assinalar os 40 anos do fim do PREC com uma exposição de painéis na Avenida da Ribeira das Naus, além de uma cerimónia na Calçada da Ajuda.
A exposição de painéis "Revolução e Democracia — do 25 de Abril ao 25 de Novembro" é apresentada pela autarquia como "um roteiro histórico e informativo" e estará patente naquela zona ribeirinha da cidade, na via pública, até 16 de dezembro, segundo informação do município.
A inauguração, às 10h00, fica a cargo do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS). Pelas 12:30, em Belém, decorrerá uma cerimónia organizada pela autarquia em parceria com aquela Junta de Freguesia.
A iniciativa decorre em frente à Rua General João de Almeida, junto ao Regimento de Lanceiros n.º 2 do exército português, segundo informação da Junta de Freguesia já divulgada na semana passada.
Ali será descerrada uma placa com a inscrição "Homenagem do povo de Lisboa aos militares e políticos que em 25 de Novembro de 1975 lutaram pela consolidação de um Portugal democrático, pluralista e livre".
Seguidamente, haverá discursos do presidente da Câmara e do presidente da Junta de Freguesia de Belém, Fernando Ribeiro Rosa (PSD).
"É de registar com satisfação que, em Lisboa, conseguimos este consenso para festejar esta data tão significativa para o nosso país", frisou Fernando Ribeiro Rosa em declarações à agência Lusa.
Lusa/SOL