No programa de Governo que entrou esta tarde na Assembleia da República, e que será debatido na próxima semana, lê-se também que o ministério de Tiago Brandão Rodrigues quer apostar na sua expansão e valorização do ensino profissional, propondo-se alargar o leque de cursos e de qualificações.
Em relação a acção social escolar, o governo pretende reforçá-la direta e indirectamente. Ou seja, por equipas educativas da escola a articularem a vertente escolar com a vertente social. Concretamente no que diz respeito aos manuais escolares, o Governo apenas admite que quer assegurar a sua progressiva gratuitidade, através de um "sistema de aquisição e retorno" desses livros.
Lugar na creche para as crianças com três anos
Nos mais novos, o Governo quer garantir, até ao final da legislatura, que todas as crianças com mais de três anos têm acesso à escola e encontram vaga na rede pública de pré-escolar. Uma medida consensual que constava, alias, do programa de governo da coligação da direita.
Governo promete acabar com o regime de qualificação
No que diz respeito aos professores, os socialistas querem criar condições para a estabilidade do corpo docente. Prometem fazê-lo através "da vinculação" e da revogação do regime que requalificação, ou seja, a chamada mobilidade que coloca os professores noutras funções no primeiro ano e com uma redução do seu salário.
As boas notícias para a classe docente passam também pelo recrutamento dos docentes contratados. O Governo de António Costa quer acabar com a prova de avaliação dos professores, que tanta polémica causou no tempo de Nuno Crato. Mas esta é mais uma promessa da esquerda que não precisou de um governo em funções para desaparecer, pois foi revogada pelo Parlamento.