Sampaio da Nóvoa garantiu que, se for eleito para a Presidência da República, será “o guardião e o promotor dos valores da nossa Constituição”. Ontem, a candidatura de Sampaio da Nóvoa anunciou que vai entrar na campanha o ministro Augusto Santos Silva. Este é o terceiro ministro, depois de Capoulas Santos e João Soares, a apoiar o ex-reitor.
Vencer à primeira
Marcelo Rebelo de Sousa fez campanha no Funchal e considerou que o seu adversário principal “é a situação económica e social”. Mais uma vez, o candidato preferiu não responder às críticas de outras candidaturas, porque não quer entrar em polémicas e os portugueses sabem aquilo que ele pensa.
Marcelo garantiu que, se for eleito, se comportará como um árbitro que “não está contra nenhum dos clubes, está acima dos clubes”, e mostrou-se convicto de que vai ganhar à primeira volta.
Belém entre mulheres
Maria de Belém dedicou a manhã de campanha às mulheres. “Com a crise, as mulheres mais uma vez regrediram no percurso de igualdade que estava a ser construído”, disse a ex-presidente do PS em Santa Maria da Feira.
Questionada sobre se acha que vai ter o voto de muitas mulheres, Maria de Belém respondeu que muitas acham que chegou o momento de ter mulheres a exercer o poder ao mais alto nível.
Críticas a Cavaco
Marisa Matias, a candidata que tem o apoio do Bloco de Esquerda, visitou o Moinho da Juventude, na Cova da Moura. A eurodeputada bloquista acusou Cavaco Silva de não ter dado importância ao combate às desigualdades. “Podia ter feito muito e não fez nada a este respeito.” Marisa Matias esteve durante a manhã no fórum da TSF e defendeu que cabe ao Presidente garantir que exista estabilidade, rejeitando uma luta permanente entre os diferentes órgãos de soberania. “Não podemos andar sempre com a bomba-relógio na mão”, disse.
O candidato apoiado pelos comunistas, Edgar Silva, voltou a defender que Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa não têm diferenças e o empresário Henrique Neto lamentou que em Portugal não exista “uma estratégia nem uma política económica”.
Paulo Morais falou de educação e criticou as cedências feitas aos “interesses” das editoras. O candidato garantiu que, se for eleito, a educação será totalmente gratuita.