Foram vários os sociais-democratas e centristas que partilharam a notícia no Facebook, desmontando o que consideram ser um truque de António Costa.
"Típico socialista. Não querem mudar o OE, não querem um melhor saldo estrutural, querem apenas meter despesa debaixo do tapete, como por magia, para não ser contabilizado. É esconder, é desorçamentar", escreve o deputado do PSD Duarte Marques, defendendo que "é este tipo de gestão que nos levou à bancarrota".
"Contabilidade pública criativa…….ridículo, no mínimo!!!!", comenta o presidente da distrital social-democrata do Porto, Vergílio Macedo.
E há até quem use de ironia para comentar a forma a como estão a ser contabilizadas para efeitos de défice as medidas de reversão da austeridade.
"Isto tem mais que se lhe diga do que parece à primeira vista. Na verdade pode ser uma engenhosa maneira de admitir que a reposição salarial e a redução das horas de trabalho só é para durar até o PS convocar eleições este ano. The plot thickens", comenta o centrista Michael Seufert que, para quem não detetar o humor, avisa: "(Estou evidentemente a gozar. Nem a brincar isto faz sentido.)".
À direita também não se poupa críticas ao facto de, depois de advertência da Comissão Europeia ter sido desvalorizada por Mário Centeno e António Costa, o presidente do PS, Carlos, César ter hoje vindo admitir que o Governo pode ter de refazer o Orçamento do Estado para 2016 com cedêcnias a Bruxelas.
“Creio que se chegará certamente a um entendimento, a uma aproximação de posições, e pode haver alguma correção a introduzir da nossa parte, como pode haver e certamente haverá uma aproximação da CE às explicações que o Governo português a todo o tempo está a prestar”, disse Carlos César esta quinta-feira.
"Ontem diziam que não havia problema, eram só uns esclarecimentos, hoje Cesar já admitiu que era necessário fazer algumas modificações, agora tira esta solução da cartola. É este tipo de gestão que nos levou à bancarrota. A sério, façam um orçamento realista, equilibrado e robusto e aí será mais fácil ser aceite e respeitado por todos", comenta Duarte Marques.