"Não é uma questão fechada, não é uma questão simples", afirmou o líder do PSD, admitindo vir a dar liberdade de voto sobre a matéria à sua bancada parlamentar, depois de lembrar que nenhum dos partidos incluiu o tema da eutanásia nos programas eleitorais que foram a votos nas últimas eleições legislativas.
Passos defende acima de tudo uma grande reflexão e debate sobre o tema, reconhecendo que um referendo pode ajudar a fazer essa discussão pública, mas lembrando que há constitucionalistas que acham que matérias que têm que ver com direitos fundamentais não são referendáveis.
"Não se deve legislar de ânimo leve", frisou, explicando estar ainda a refletir sobre o assunto. "Estou a fazer a minha reflexão".