Também como o i tinha avançado há uma semana, o PGR angolano, João Maria de Sousa, confirmou ontem que o Ministério Público daquele país “recebeu uma carta rogatória e, por isso, está a seguir com os procedimentos para responder ao que é solicitado na carta rogatória”.
Na reação a esta decisão do MP em Lisboa, o advogado de Hélder Bataglia disse estar a aguardar a “concretização da forma de cooperação judiciária internacional escolhida pelo Ministério Público”. Bataglia – fundador da Escom e acionista do empreendimento turístico de luxo de Vale do Lobo, no Algarve – é tido como uma peça central nos alegados pagamentos indevidos a Carlos Santos Silva, amigo de Sócrates – dinheiro que o MP acredita pertencer ao ex-primeiro-ministro.