Ainda assim, um grupo de monitoramento garantiu que a luta ainda está fora da cidade.
As forças de Bashar Al-Assad, com o apoio russo, lançaram no início deste mês uma ofensiva para retomar a cidade que é controlada pelo Estado Islâmico desde maio do ano passado.
Ontem, o exército conseguiu um grande avanço, tendo ficado às portas de Palmira.
O Estado Islâmico pediu hoje para que os civis de Palmira abandonem a cidade, segundo avançou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. “O Daesh [Estado Islâmico] disse aos altifalantes para os civis ainda em Palmira saírem porque os combatentes chegaram à periferia da cidade”, avançou o Observatório.
No interior de Palmira vivem pelo menos 15 mil civis.
A cidade histórica está situada numa área estrategicamente importante entre Damasco e Deir al-Zour.
Desde que se apoderou de Palmira, cidade classificada como Património Mundial pela UNESCO, que o grupo terrorista tem feito o que pode para a destruir.
Até agora foram muitas as relíquias da era romana arrasadas – algumas com mais de dois mil anos – como o Arco do Triunfo e o Templo de Bel.
Atualmente o Estado Islâmico controla 40% do território da Síria. Caso as forças do governo consigam recuperar Palmira, o grupo passará a possuir 30% do território.