Nos planos do Governo, a redução progressiva do défice – 2,2% (2016), 1,4% (2017), 0,9% (2018), 0,2% (2019) e +0,1% (2020) – será conseguida, por um lado, através da cativação de despesa (ou seja, congelando os gastos na Administração Pública, e não cortando) e, por outro, graças ao crescimento económico. Este terá, nas previsões do Executivo, um crescimento progressivo, embora lento: 1,8% em 2016 e 2017 (contra os 3% que previa no programa eleitoral o PS, há menos de um ano), 1,9% em 2018, 2% em 2019 e 2,1% em 2020.
O Executivo prevê também que a taxa de desemprego caia este ano para 11,4%, reduzindo depois para 10,9% (2017), 10,4% (2018), 9,8% (2019) e 9% (2020).
Este cenário macroeconómico do Programa de Estabilidade foi discutido em reuniões ontem realizadas com delegações do Bloco de Esquerda e do PCP, devendo ser hoje apresentadas aos deputados do PS pelo próprio primeiro-ministro, António Costa. A versão final do documento será amanhã discutido e aprovado em Conselho de Ministros.