Contudo, os resultados não foram aqueles de que Sánchez precisava: 91% dos membros do Podemos aceitam coligação com o PSOE mas deixando de parte o Ciudadanos. Uma hipótese que Sánchez não pode aceitar, uma vez que o seu partido já assinou um acordo com Ciudadanos.
A partir de agora, a situação fica mais difícil não só para o líder do PSOE como para o Rei Felipe VI, que nos próximos dias 25 e 26 de abril vai reunir-se com os partidos para saber qual a possibilidade de formação de um governo.
Depois de várias reuniões entre os vários partidos, todas sem sucesso, o Rei pretende perceber que acordos se podem ou não constituir. Se, como tudo aponta, não conseguir chegar a uma conclusão, o Rei procederá à dissolução do parlamento e convocará novas eleições.
Com a data-limite concedida a Sánchez para ‘salvar’ Espanha – 2 de maio – a aproximar-se, Albert Rivera do Ciudadanos propôs um Governo suportado pelo PP, pelo PSOE e Ciudadanos mas liderado por um independente. Só depois das conversas com o Rei espanhol se saberá se a proposta será aceite mas certamente não agradará ao líder do Podemos, que ficará de fora.
Os espanhóis, entretanto, continuam à espera de um milagre que não deverá acontecer.