"Se há coisa que tem de ser reconhecida é que este partido, a sua direção, os seus militantes nunca viraram, nunca viram a cara à luta. Por isso, dizemos ao CDS e à senhora Assunção Cristas: tenha paciência, mas para o peditório do CDS não damos, porque queremos um país melhor, queremos continuar para a frente e não andar para trás", referiu o secretário-geral do PCP, durante um almoço em Valejas (Oeiras), citado pela Lusa.
Esta sexta-feira, a líder centrista acusou Jerónimo de Sousa, aquando da votação do Plano de Estabilidade no Parlamento, de não ter tido “coragem para dar a cara por algo em que não acreditava”. O líder do PCP, por sua vez, adiantou hoje que não esteve presente porque estava “a preparar e a gravar uma entrevista na TSF”.
Recorde-se que o projeto de resolução do CDS para a rejeição do Programa de Estabilidade e revisão do Programa Nacional de Reformas foi chumbado ontem pelos partidos de esquerda.
"O projeto do CDS era uma espécie de gato escondido com rabo de fora", disse ainda Jerónimo de Sousa.
