Por cada empresa que fechou no primeiro semestre deste ano abriram três. Ainda assim, o número de novas empresas diminuiu 4% e o de falências aumentou 1,2% em relação aos primeiros seis meses de 2015. Estas são as principais conclusões do barómetro Informa D&B, divulgado esta terça-feira.
Até junho foram criadas 20.377 novas empresas e outras organizações e fecharam 6.708 entidades, o que dá uma média diária de 147 novas empresas 66 encerramentos.
O setor das atividades imobiliárias foi o que registou o maior crescimento de novas empresas, enquanto que os setores que viram mais empresas fechar foram o do retalho (-415), a agricultura, pecuária, pesca e caça (-277) e os serviços (-230).
“Quando comparada a evolução com os períodos homólogos, depois de uma descida nos nascimentos desde outubro de 2015 até janeiro de 2016, este indicador recupera para o positivo em fevereiro, voltando a recuar em março e abril e novamente a situar-se no positivo em maio. Em junho o número de constituições volta a descer 4%”, revela o comunicado da Informa D&B.
“Apesar de os números totais do final do primeiro semestre registarem uma descida nos nascimentos de novas empresas e outras organizações, este indicador não apresenta uma tendência estável”, acrescenta.
Em relação aos encerramentos de empresas, o comunicado revela que “após uma tendência para o aumento observada durante 2015, não apresentam uma tendência uniforme nos primeiros seis meses de 2016, com os meses de março, abril e maio a recuarem em encerramentos, ao contrário dos restantes meses do semestre”.
Os maiores setores empresariais apresentam “tendências opostas” no nascimento de empresas face ao período homólogo, com o alojamento e restauração e a construção a crescerem e os setores dos serviços, retalho, indústrias transformadoras e grossistas a registarem uma descida.
