Segundo o documento, a evolução da receita reflete quer o aumento da receita fiscal quer a receuta com contribuições para a segurança social. Segundo o Ministério das Finanças, a receita fiscal cresceu 1,9%, apesar da subida dos reembolsos fiscais em 549 milhões de euros. A receita contributiva aumentou 4,3%, principalmente pelo crescimento das contribuições e quotizações para a Segurança Social, “refletindo a evolução favorável do mercado de trabalho”.
Já a evolução contida da despesa resultou de menos subsídios à formação profissional e menos com aquisições de bens e serviços, bem como com prestações de desemprego. A contenção nestas rubricas compensaram o acréscimo de encargos com juros da dívida do Estado e com as reversões dos cortes salariais.
Assim, diz a DGO, a melhoria do saldo orçamental ficou a dever-se principalmente ao aumento dos excedentes da Segurança Social – 261 milhões de euros – e da Administração Regional e Local em 236,6 milhões de euros. A administração central reve um contributo menor na diminuição do défice.