Para o ministro das Finanças, o Orçamento do Estado para 2017 teve como objetivo promover "um país mais justo consolidando aquilo que foram os avanços em termos de política económica de 2016". Ao mesmo tempo, defende que “é responsável e traz justiça nas opções de tributação que promove.
Ainda assim, admite que é um Orçamento de «escolhas porque defende a consolidação das contas públicas, mas numa consolidação sempre aliada às preocupações sociais», referiu Mário Centeno, durante a apresentação do Orçamento do Estado para o próximo ano.
O governante lembrou também que o documento está assente em três pilares: na aposta da recuperação de rendimentos, e que traduziu numa redução da carga fiscal, pelo menos, direto. Por outro lado, na capitalização das empresas, uma vez que, no entender do Governo, "só as empresa capitalizadas conseguem investir, criar emprego e a recuperação de rendimento tem de estar assente numa economia que gera empregos de qualidade" e, por último, assenta na estabilização do sistema financeiro. Um terceiro pilar que, de acordo com Mário Centeno "é algo absolutamente crucial para que os dois objetivos anteriores sejam atingidos", defendeu o ministro das Finanças.
Para Centeno, este é o Orçamento da estabilidade fiscal. E lembra que, os principais códigos de tributação não vão ser alterados. "Não é verdade que haja uma mexida nos impostos neste Orçamento. Mas há decisões que o Governo tomou e que se traduzem na estabilidade da política fiscal", disse.