Os EUA encerraram o exercício orçamental de 2016 com um défice de 587 mil milhões de dólares (535 mil milhões de euros), um agravamento de 34% em relação ao ano anterior, informou o Departamento do Tesouro na sexta-feira.
Este défice respeita a receitas de 3,3 biliões (milhão de milhões) de dólares e despesas de 3,9 biliões e resulta de um crescimento destas em 4,5%, não compensado pela expansão daquelas em 0,6%.
Os principais gastos foram com a segurança social (916 mil milhões), se bem que tenham sido mais do que compensadas pelas contribuições e similares (1,1 biliões), a defesa e o programa federal de cobertura de saúde Medicare, ambas as rubricas com 595 mil milhões cada. O pagamento de juros da dívida absorveu 241 mil milhões.
Nas receitas, além das mencionadas contribuições para a segurança social, avulta a rubrica do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, que permitiu o encaixe de 1,5 biliões de dólares. O imposto incidente sobre o rendimento das pessoas coletivas gerou uma receita de 300 mil milhões.
Esta subida do défice ocorre ao fim de vários anos em que esteve a descer, mas ficou aquém do que o previsto.
Quando apresentou o orçamento para o ano fiscal de 2017, que decorre de 01 de outubro de 2016 a 30 de setembro de 2017, o Presidente Barack Obama avançou uma previsão de défice para 2016 superior ao agora registado em 28 mil milhões.