A carga fiscal vai manter-se igual em 2017. A garantia é dada pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) ao afirmar que "está projetada uma manutenção da carga fiscal", depois de o governo ter antecipado “uma ligeira redução”.
Na análise preliminar à proposta de lei do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), a entidade refere que, "para 2017, encontra-se projetada uma manutenção da carga fiscal, mantendo-se também inalterada face a 2016 a estrutura da carga fiscal", que se situará nos 34,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano.
Os impostos indiretos deverão representar 14,8% do PIB em 2017, os impostos diretos 10,2% e as contribuições sociais 9,1%, o que faz com que a carga fiscal global totalize os 34,1% do PIB.
A estrutura da carga fiscal também deverá permanecer "praticamente inalterada face a 2016, com uma ligeira redução do peso dos impostos diretos (-0,1 pontos percentuais do total) por contrapartida a um aumento do peso das contribuições sociais efetivas", mantendo-se o peso dos impostos indiretos no total da carga fiscal.
O governo tinha antecipado, no relatório que acompanha a proposta de OE 2017, uma redução da carga fiscal em percentagem do PIB de 25% em 2016 para 24,9% em 2017 (excluindo daqui as contribuições sociais).