Mais, Leitão Amaro acha que este é um Orçamento feito a pensar apenas em alguns nichos eleitorais, como os funcionários públicos e os pensionistas, que acaba por aumentar as desigualdades e que terá consequências negativas para o crescimento encómico.
"Estão a fazer este Orçamento a pensar na vossa sobrevivência política", defende Leitão Amaro, que vê na devolução faseada da sobretaxa um "embuste", com timings desenhados a pensar no calendário eleitoral das autárquicas.
Para o PSD, um dos principais "pecados" deste Orçamento tem que ver com as opções tomadas, por exemplo, em matéria de IRC. "É um Orçamento que trata mal os empresários e quem quer investir", apontou o deputado, que também não entende a opção de aumentar os impostos indiretos, por serem pagos por todos da mesma forma e não pelos mais ricos.
"Este Orçamento agrava as desigualdades com os impostos indiretos", considera o social-democrata, que iniciou a sua intervenção estranhando que o início do debate do Orçamento de 2017 tenha estado a cargo do ministro das Finanças e não, como é habitual, do primeiro-ministro.