A taxa de desemprego caiu para 10,5% no 3.º trimestre de 2016. Valor que desceu 0,3 pontos percentuais (p.p) relativamente ao trimestre anterior e 1,4 p.p comparativamente ao trimestre homólogo de 2015.
Os dados foram divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Estima-se que a população desempregada seja de 549,5 mil pessoas, menos 1,8% do que no trimestre anterior (menos 9,8 mil pessoas) e menos 11,2% (menos 69,3 mil) do que no período homólogo.
Note-se ainda que a taxa de desemprego nos homens (10,3%) foi inferior em 0,5 p.p à nas mulheres (10,8%).
No que toca aos jovens (dos 15 aos 24 anos), a taxa de desemprego foi de 26,1% enquanto a dos jovens adultos (dos 25 aos 34 anos) foi de 11,5%. Do total de 2 273,7 mil jovens dos 15 aos 34 anos, 301,7 mil (13,3%) estavam desempregados ou inativos, ou seja, não estavam nem empregados, nem a estudar ou em formação.
A população empregada, por sua vez, estima-se que seja de 4 661,5 mil pessoas, o que representa uma subida trimestral de 1,3% (mais 59,0 mil) e de 1,9% (mais 86,2 mil) em comparação ao período homólogo.
Dados do INE devem “dar confiança”, diz Costa
Esta manhã, e apesar de ter sido questionado pelos jornalistas quanto aos resultados das eleições norte-americanas, António Costa preferiu concentrar-se na “boa notícia” do INE.
“Tivemos uma nova redução sustentada do desemprego. São 90 mil novos postos de trabalho criados”, afirmou o primeiro-ministro
Para Costa, esta é uma notícia que deve “motivar e dar confiança” no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo governo. Trabalho esse que resulta do sucesso de uma “política económica que tinha como objetivo fundamental o emprego”.