Rui Vilar poderá ser a solução imediata e temporária para a liderança da Caixa Geral de Depósitos (CGD), depois do vazio deixado pela demissão de António Domingues e de parte da sua equipa.
O atual vice-presidente executivo da CGD não apresentou, para já, a sua demissão e está ainda está a ponderar se sai ou se fica no banco público. No caso de optar poderá ficar como chairman da CGD, assegurando a liderança do banco até à chegada de um presidente da comissão executiva, revela o Jornal de Negócios.
Paulo Macedo, Carlos Tavares ou Nuno Amado são os outros nomes que, além de Rui Vilar, estão a ser apontados para a administração da CGD, enquanto o governo não anuncia o novo nome, o que deverá acontecer esta semana de acordo com declarações do primeiro-ministro António Costa.
No entanto, segundo o Jornal Económico, o Executivo já terá contactado Paulo Macedo para este substituir António Domingues como presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), acrescentado que o nome do antigo ministro da Saúde é sugestão do governador do Banco de Portugal.
Contudo, a decisão ainda não está tomada, até porque o facto de três administradores da CGD (Tiago Ravara Marques, João Tudela Martins e Pedro Leitão) não terem apresentado a demissão e pretenderem ficar pode pesar na escolha do novo presidente.
O jornal diz ainda que a saída de António Domingues permitirá também voltar a ter um presidente não executivo e um presidente executivo (chairman e CEO, cargos que Domingues acumulava), uma exigência do Banco Central Europeu.