É oficial: Marco Almeida volta a candidatar-se à Câmara de Sintra e, desta vez, o independente conta com o apoio do PSD, do CDS e do MPT.
O anúncio é feito pelo próprio em comunicado, dez meses antes das eleições autárquicas.
Marco Almeida recorda o resultado " extraordinário" alcançado em 2013, lembrando que reuniu 31.246, "apenas menos 1.700 votos do que o Partido Socialista, mas o mesmo número de vereadores eleitos, 4 dos 11".
Almeida recorda que Sintra dos maiores concelhos do país e que graças ao resultado que como independente conseguiu nas últimas eleições, o movimento que lidera tem 4 das 11 Juntas de Freguesia e um total de 58 mandatos.
"O Movimento dispõe atualmente de 9 deputados eleitos na Assembleia Municipal, aos quais se agregam por inerência os referidos 4 Presidentes de Junta de Freguesia. Somos a segunda força política do concelho", sublinha o autarca, puxando de números que ajudam a justificar o apoio do PSD.
O independente diz que se candidata agora porque foi esse o compromisso que assumiu na noite eleitoral de 29 de Setembro de 2013 "perante a esmagadora votação" e porque não está contente com a gestão de Basílio Horta, que desafia a anunciar já se será candidato.
"O concelho de Sintra, com a actual gestão camarária, ficou para trás no conjunto da Área Metropolitana de Lisboa. Em matéria de investimento, o concelho está em penúltimo lugar", crítica, acusando a Câmara Municipal de Sintra de ser "a quinta que mais impostos recolhe e a segunda com maior excedente orçamental" sem que isso se reflita na vida dos munícipes de forma positiva.
"Porque a Câmara Municipal de Sintra olha para os munícipes como contribuintes e não como beneficiários da sua ação – A riqueza da Câmara não pode ser o sacrifício e a pobreza dos Sintrenses", afirma.