Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS, defendeu que a questão essencial que se coloca à nova administração da Caixa é cumprir os planos de recapitalização e de negócios já aprovados, referiu no final do XX Congresso do PCP.
Quando confrontada com as críticas dos comunistas em relação ao nome escolhido para liderar o banco público e ao elevado nível salário que será atribuído à equipa de Paulo Macedo, a responsável contrapôs, dizendo que “a CGD é um banco essencial para a estabilidade e reforço do sistema bancário português”, uma vez que, “garante as poupanças das famílias e garante a redinamização da economia portuguesa”.
Para a secretária-geral adjunta do PS, esses planos de recapitalização e de negócios “são essenciais para garantir que se cumpram os objetivos da CGD enquanto banco público português”.
Contenção nos salários
Apesar de prometer uma reação em relação à nova administração para hoje “logo de manhãzinha”, Marcelo Rebelo de Sousa já fez saber que continua a preferir a “contenção” nos salários da administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
O presidente da República mantém assim a posição que já tinha defendido em outubro quando promulgou a lei que permitiu salários mais elevado no banco do Estado, ao considerar, na altura, que os salários no banco público deviam ser mais contidos e que a Caixa não deveria pagar como um banco privado.
Marcelo disse também que não recebeu nenhuma informação do governo sobre quanto é que Paulo Macedo vai ganhar, garantindo que está à espera que a lista de administradores fique completa e que seja aceite pelo BCE.