Eduardo Cabrita. “Portugal é uma Albânia ferroviária. Em 2018 há novos projetos”

O ministro Adjunto afirma que “se não tivesse havido um PREC de direita, a solução de governo não teria sido tão óbvia”. E preferia que Domingues “não tivesse acontecido”

Gosta de começar a trabalhar de manhã cedo, coisa que aprendeu nos seus tempos do Oriente. Durante anos fez parte da equipa que preparou a transição de Macau para a China e orgulha-se da herança portuguesa que ajudou a construir – o direito, pelo menos nas próximas décadas.

É filho de pais algarvios que fizeram o roteiro de muitos naturais do Sul nos anos 50/60 – chegar ao Barreiro para trabalhar na CUF. Eduardo Cabrita já nasceu no Barreiro e frequentou a primária na escola da CUF, que ficava dentro do perímetro da fábrica. Foi colega de António Costa na Faculdade de Direito e a relação pessoal e política vem desse tempo. Hoje é o seu ministro adjunto. É casado com a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.

A sua vida mudou muito desde que foi para o governo? Agora tem uma vida mais intensa. 

A vida social degradou-se bastante. A vida cultural é uma vítima, quase inexistente. Tento sobretudo ler. Disciplinadamente. 

Em casa pode conseguir fazer um miniconselho de ministros. Há o bom gosto de discutir coisas mais triviais.
O ministro Adjunto e a ministra do Mar não levam para casa o governo? 

Tentamos não o deixar entrar demasiado. Ninguém acreditaria se dissesse que nunca entra… Mas há mesmo um acordo territorial (risos). No capítulo da valorização do território, um trata da fachada atlântica e outro da fachada ibérica. É muito claro se se ler essa parte do programa do governo.

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