O PCP não tem dúvidas: a descida da Taxa Social Única (TSU) como moeda de troca pelo aumento do salário mínimo "é uma medida errada e prejudicial aos trabalhadores" e "representa uma forma de financiamento às empresas" e um "incentivo à contratação de trabalhadores com salário mínimo". E é por isso que "deve ser hoje revogada" na apreciação parlamentar que decorre no Parlamento.
"O aumento do salário mínimo nacional é uma exigência de dignidade e não deve ter contrapartidas para além do trabalho prestado por cada trabalhador", frisou a deputada Rita Rato, lembrando a justiça do aumento da retribuição mínima.
Rita Rato lembrou mesmo que o salário mínimo nacional esteve congelado entre 2011 e 2014 e que "se tivesse sido atualizado, considerando a inflação e o aumento da produtividade, rondaria hoje os 1.200 euros por mês".
De resto, Rita Rato não poupou críticas à atitude do PSD que vai ajudar a travar o desconto na TSU mas, segundo a comunista, por oportunismo político e não por entender que a medida é injusta.