Num primeiro balanço do protesto, Artur Sequeira, da da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), garante que “há centenas e centenas de escolas fechadas e há distritos muito afetados como Santarém, Évora e Castro Verde”.
Um retrato que é também traçado pela Federação Nacional da Educação (FNE), afeto à UGT, e pela Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP).
Os funcionários das escolas estão hoje em protesto para exigir que seja criada uma carreira especial para trabalhadores não docentes e para que seja aumentado o atual número de funcionários nas escolas, que os sindicatos estimam ser necessário um reforço de dois mil auxiliares.
Ontem, o ministro da Educação Tiago bRandão Rodrigues assumiu que é necessário o reforço do número de funcionários que estão em falta por via de “muitas baixas médicas”. É “muito complicado”, segundo Brandão Rodrigues, “substituir, com a velocidade de que seria desejável, os assistentes operacionais de cada uma das escolas”.
Mas, apesar de reconhecer este “problema”, o ministro entende que de acordo com a lei o número de assistentes operacionais em funções “é o adequado”. Posição também hoje defendida hoje pela secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, em declarações à TSF
Por isso, os sindicatos asseguram avisam, desde já, que “a luta vai continuar” e admitem avançar para futuras greves, “se necessário”, refere Artur Sequeira. “Acabar com precariedade nas escolas, criar a carreira específica destes trabalhadores é a solução principal. Não vamos aceitar que se continue a não fazer concursos para quadros de pessoal não docente”, continua o dirigente sindical que lembra que “dois terços destes trabalhadores levam para casa menos do que o salário mínimo nacional, não fosse terem o subsídio de alimentação”.