“Colaboraremos com todas as comissões de inquérito”, disse Costa aos jornalistas, criticando a estratégia escolhida por Pedro Passos Coelho para fazer oposição e defendendo que essa opção não vai ao encontro das preocupações dos portugueses.
“A angústia que as pessoas têm é o medo de que haja uma reversão das políticas que têm sido seguidas”, defendeu o primeiro-ministro, que acha que a forma como Passos está a fazer oposição “é uma estratégia contra os interesses do país e que penaliza o país”.
“Pena que o líder da oposição tenha escolhido como estratégia que só seria bom para ele o que fosse mau para o país”, atacou Costa, explicando que apesar de o país precisar de crescer mais há sinais positivos que devem ser valorizados e que o primeiro-ministro acredita interessarem mais aos portugueses do que a polémica em torno de saber se Mário Centeno prometeu ou não a António Domingues a isenção da obrigação da declaração de rendimentos para o convencer a aceitar administrar a CGD.
“O país não percebe nem se revê essa forma de oposição”, declarou Costa, dizendo que o Governo está agora concentrado em prosseguir os resultados económicos que vão permitir a Portugal sair do procedimento por défices excessivos.