Domínio absoluto da Seleção nacional na entrega dos prémios Quinas de Ouro, numa cerimónia levada a cabo pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e que vai na segunda edição.
Já depois de Ana Borges ter sido eleita a Jogadora do Ano (a atleta que representa atualmente o Sporting por empréstimo do Chelsea bateu a colega Solange Carvalhas e Matilde Fidalgo, do Futebol Benfica), num prémio entregue por Éder, a Seleção nacional de futebol conquistou o galardão para a Equipa do Ano, superando a Seleção de Futebol de Praia e a Seleção de sub-17. Os capitães Cristiano Ronaldo, Pepe e Bruno Alves subiram ao palco para receber o prémio, com o CR7 a sublinhar aquele que considerou ser um "ano de sonho".
Já o troféu para o Jogador Revelação, para o qual concorriam André Silva, Gelson Martins e Renato Sanches, foi entregue por Pauleta precisamente ao médio que dividiu o ano civil entre Benfica e Bayern Munique – e o único dos três que se sagrou… campeão europeu.
Seguiu-se o Jogador do Ano. A concurso estavam Cristiano Ronaldo, Rui Patrício e Pepe – e o prémio foi, sem nenhuma surpresa, para o CR7, considerado melhor jogador do mundo para a "France Football" e para a FIFA. Foi Fernando Santos a entregar o troféu, sendo que pouco depois seria o próprio técnico a receber, das mãos do Primeiro-Ministro, aquele referente ao Treinador do Ano, batendo Rui Vitória e Vítor Oliveira.
Faltava mais um prémio para os campeões europeus: o Prémio Prestígio, entregue por Fernando Gomes, presidente da FPF. Ao palco subiram 17 dos 23 campeões em França – os restantes não fazem parte da convocatória de Fernando Santos para os encontros que se avizinham, com Hungria e Suécia.
Depois de Hélio Sousa, selecionador dos sub-20, ganhar o prémio de Treinador do Ano na formação, superando Folha e João Couto, foi Ricardo Soares (Vizela/Chaves) a conquistar a distinção de Treinador Revelação do Ano. Jorge Simão (Chaves/Braga) e Sérgio Boris (Cova da Piedade) foram os derrotados.
A partir daqui, surgiram os prémios para as modalidades. Madjer entregou o prémio de melhor futsalista português a Ricardinho, que bateu Cardinal e Bebé, com Ana Azevedo a ganhar na vertente feminina (superou Ana Catarina e Inês Fernandes). Já o treinador do ano masculino foi Nuno Dias, do Sporting, enquanto Teresa Jordão venceu no feminino.
Depois, inverteram-se os papéis, com Ricardinho a atribuir o troféu de melhor jogador de futebol de praia a Madjer – Elinton Andrade e Rui Coimbra eram os outros nomeados. Mário Narciso foi ainda considerado o treinador do ano da modalidade, com a Seleção de Futebol de Rua a conquistar o Prémio Inclusão.
Já depois de Artur Soares Dias ter sido considerado o árbitro do ano, foram conhecidos os onzes do ano no feminino e no masculino. Primeiro, as senhoras: Rute Costa (Braga); Matilde Fidalgo (Futebol Benfica), Sílvia Rebelo (Braga), Bruna Costa (Sporting) e Joana Marchão (Sporting); Fátima Pinto (Sporting), Vanessa Marques (Braga), Andreia Norton (Braga), Jéssica Silva (Braga); Diana Silva (Sporting) e Solange Carvalhas (Sporting).
De seguida, então, o onze do ano masculino do Sindicato: Ederson (Benfica); Nélson Semedo (Benfica), Lindelof (Benfica), Coates (Sporting) e Alex Telles (FC Porto); Danilo (FC Porto), Adrien (Sporting) e Pizzi (Benfica); Gelson Martins (Sporting), Jonas (Benfica) e Mitroglou (Benfica).
Os últimos prémios a ser atribuídos foram os de Treinador do ano no futebol feminino, com Francisco Neto, selecionador nacional, a receber a distinção, batendo Pedro Bouças e Fernando Matos, e de equipa do ano de futebol feminino: venceu a Seleção A, deixando para trás o Futebol Benfica e o Valadares Gaia.