O histórico socialista António Campos defende que sair do euro "seria entregar o país nas mãos do FMI, liquidar as exportações, desproteger os milhões de emigrantes e voltar ao orgulhosamente sós do salazarismo".
Em resposta ao Bloco de Esquerda e ao PCP, que "numa acção concertada defendem a saída da União Europeia e da zona euro", António Campos considera que "a União Europeia, apesar da profunda crise que vive, ainda é o projecto invejado e o lugar mais desejado para viver do mundo".
O fundador do PS defende ainda que é preciso "exigir que a União retome os princípios e valores dos fundadores", mas Portugal não pode alinhar neste "populismo que engana os mais incautos" e "é uma propaganda política que tem de ser combatida"
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu, neste domingo, que “é urgente preparar o país para o cenário de saída do euro ou mesmo de fim do euro”.