"A finalização do acordo e o voto nas medidas, exigidos pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) vai acontecer na condição de existirem passos significativos sobre a redução da dívida tomados entretanto", disse Alexis Tsipras em entrevista ao jornal grego “Ethnos”.
As negociações entre Atenas, o FMI e as instituições europeias arrastam-se há meses devido à falta de entendimento sobre o alívio da dívida e sobre as metas orçamentais para o país. O impasse levou à suspensão de entrega da última tranche do resgate de 86 mil milhões de euros, decidido em 2015. A Grécia precisa do dinheiro para pagamentos até julho.
Entre as medidas exigidas pelos credores estão alegados cortes adicionais nas pensões, um teto reduzido para as isenções fiscais e maior desregulamentação nos mercados da energia e do trabalho.