A líder do BE diz que está em curso a preparação de uma parceria com o Grupo Mello e receia que isso se traduza na divisão do instituto e na sua privatização parcial. Mas António Costa garante que não será assim.
Catarina Martins diz que os seus receios são acompanhados pela Ordem dos Médicos e pela Federação Nacional dos Médicos que, por isso, se demitiram da comissão nacional de reforma para a Saúde pública, em desacordo com "a possibilidade de dividir o Ricardo Jorge em dois institutos".
"Seria um erro e é um erro que o senhor primeiro-ministro pode ainda evitar", avisou a coordenadora bloquista.
António Costa assegura, porém, que não há motivos para preocupações.
"O Instituto Nacional Ricardo Jorge ai continuar a ser um laboratório tutelado pelo Ministério da Saúde e no setor público", garantiu o primeiro-ministro, que afirmou não ter "conhecimento de qualquer parceria com o Grupo Mello, mas sim com estas duas universidades, a Nova e a do Porto para ter massa crítica para concorrer a fundos comunitários".
"O Instituto não vai ser privatizado nem vai ter parceria com privados", frisou Costa.