"Já fui convidado várias vezes, tanto pelo PSD como pelo PS para ser candidato a algumas câmaras. Desta vez, o que aconteceu foi apenas uma mensagem que eu não sei de quem foi e eu disse imediatamente que não.", assumiu o jornalista do Porto Canal em declrações à SIC.
Júlio Magalhães adianta que isto se passou "na sexta-feira à noite" e o i sabe que o sms chegou enquanto o jornalista se dirigia para um jantar de um clube desportivo. Ou seja, ainda antes de começar a reunião da concelhia que havia de aprovar Manuel Pizarro como o candidato do PS ao Porto e depois da entrevista na qual Rui Moreira assumiu na SIC a rutura com o PS.
O i sabe que a seguir a essa entrevista, no PS Porto ainda se tentava encontrar uma solução que passasse por sanar o diferendo com Moreira. Mas essa ideia rapidamente se dissipou, depois de no Largo do Rato se dar a situação como perdida.
Pizarro terá aparecido logo como a hipótese mais forte de candidatura, nas conversas entre o PS Porto e António Costa, mas o presidente da Federação socialista no Porto terá hesitado por não ter a certeza de como fazer uma campanha contra Moreira depois de ter estado durante três anos e meio, na prática, como seu número dois.
"A dedução que eu fiz daquilofoi que naquela altura ainda havia possibilidade de o dr. Pizarro aceitar o convite do dr. Rui Moreira. Portanto, achei normalíssimo e legítimo que alguém do PS ou não tivesse planos B. Pode ter mandado para mim como pode ter mandado para mais pessoas", comentou Júlio Magalhães à SIC.
O i sabe que o sms não partiu nem do líder da concelhia do PS Porto, Tiago Barbosa Ribeiro, nem da secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes.